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Os "inconseguimentos" da Assunção e os provérbios - Parte 3

Quarta-feira, 04.02.15
 
 

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As intelectualóides e repetidamente imbecis afirmações da “presidenta” da Assembleia da República Portuguesa, Assunção Esteves, poderão um dia revelar ao ignaro povo eleitor as seguintes “inconseguidas” versões de provérbios portugueses:
- “Expõe-me com quem deambulas e a tua indiosincrasia augurarei” (Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és).
- “Espécime agrícola na cavidade metacárpica supera os congéneres revolteando em duplicado” (Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar).
- “Ausência de percepção ocular insensibiliza o órgão cardial” (Olhos que não vêem, coração que não sente).
- “Equino objecto de dávida não é possível de auscultação odontológica” (A cavalo dado não se olha o dente).
- “O globo ocular do perfeito torna obesos os bovinos” (O olhar do amo engorda o gado).
- “Idêntico ascendente idêntico descendente” (Tal pai tal filho).
- “Descendente de espécie piscícola sabe movimentar-se em líquido inorgânico (Filho de peixe sabe nadar).
- “Pequena leguminosa seca após pequena leguminosa seca atesta a capacidade de ingestão da espécie avícola” (Grão a grão enche a galinha o papo).
- “Tem a monarquia no ventre” (Tem o rei na barriga).
- “Quem movimenta os músculos suprafaciais mais longe do que o primeiro movimenta-os substancialmente” (Quem ri por último ri melhor).
- “Quem aguarda longamente atinge exaustão” (Quem espera desespera).
- Etecetera.


A mulher é uma convencida que esteve onde esteve e está onde está apenas por "partidarite" e, sobretudo, por "lobby" femeninista no que este tem de pior. O resto são tretas.


Valha-nos Deus.

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publicado por Alea às 13:36

Mais pérolas da "presidenta"

Sexta-feira, 12.09.14
                                    

                                                           

Já me referi em finais de Fevereiro de 2014 ao vocabulário da “presidenta” Assunção Esteves. O meu estado de espírito não é de forma nenhuma o da perseguição (bem pelo contrário as falas da senhora divertem-me imenso) mas quando surgem mais “neologismos indecifráveis da família dos hieróglifos”, não resisto em dar deles conhecimento. Assim, aqui vai.

Texto retirado de um despacho de Assunção Esteves, quando da sua passagem pelo Tribunal Constitucional:

"Nenhum critério densificador do significado gradativo de tal diminuição quantitativa de dotação e da sua relação causal como início do procedimento de requalificação no concreto e específico orgão ou serviço resulta de previsão legal, o que abre caminho evidente à imotivação..."

Desafia-se qualquer um a traduzir isto.

O mesmo desafio estende-se à frase por ela proferida em recente entrevista (já como Presidente da Assembleia da República):

“…Houve um inconseguimento do soft power sagrado da Europa”.

E outras e mais outras do mesmo calibre: “nível frustracional derivado da crise” (e não só da crise, acho que o Sócrates também é responsável pelo clima frustracional em que vivemos), “ainda mais perigoso o da Europa não se sentir conseguida” (vide, como consequência e simples exemplo da visão política da “presidenta”, a guerra na Ucrânia), “o conseguimento pessoal e colectivo, tenho medo do não conseguimento” (ó senhora não tenha medo do que não existe!).

Há gente que devia ser proibida de escrever e falar, mesmo sendo a segunda figura do Estado, o que levantaria problemas caso fosse invocada uma inadequação às funções exercidas que o Tribunal Constitucional resolveria de uma penada invocando o direito constitucional à livre expressão e, no caso vertente, à asneira.

Nem mesmo os ares da praia lhe arejam o espírito.

                                            

                                            (in “DN” de 9 de Agosto de 2012)

 

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publicado por Alea às 12:52

Inconseguimento

Quinta-feira, 20.02.14

Palavra não encontrada nos dicionários da língua lusobrasileira e que talvez só figure em exclamações populares espalhadas pela net (sim, a palavra pode encontrar-se lá, como, talvez, imbecis neologismos como “Inférias, ingoverno, inobre, inexistenciado, desimbecilamento,...etecetera”. Só que a sabedoria popular, que em todos nós deve existir, não  se deve confundir com imbecilidade vocabulária tão frequente, infelizmente, em notícias e comentários dos media como, pior ainda, em pomposas e intelectuais afirmações e discursos políticos.

Vem o assunto a propósito das afirmações da Sr.ª Dr.ªAssunção Esteves numa entrevista à Radio Renascença:

 http://www.youtube.com/watch?v=dvkYf8xFWm0

O imbecil neologismo não teria qualquer importância se não tivesse sido proferido, no meio de outras imbecilidades, pela segunda figura do Estado Português.

Como lá chegou seria fácil mas discutivelmente de adivinhar, por exemplo o lobby feminino, em toda a sua fanática obsessão pelo princípio da “paridade” ou a recompensa partidária por serviços prestados.

No meio de 230 deputados, fraccionados em dois blocos, uma eleição para o primus inter pares de todos teria que ser políticamente correcta e à la mode. Foi-o ao eleger uma mulher. Por outro lado, deveria reconhecer-se que uma lei ou princípio baseado na paridade entre sexos é uma imbecilidade. De facto, é imbecil partir-se do princípio que 50% de machos se confrontam com 50% de fêmeas competentes, ou pior ainda 100% e zero.

Porque não 80% versus 20% ou o inverso, por exemplo, 40% de competentes machos versus 60% de fêmeas? “Why not?”. Porque a exclusão e a descriminação que as mulheres foram objecto até ao 1º quartel (digamos) do século XX ainda estão nas cabecinhas de muita gente, sobretudo nas de algumas ressabiadas do século XXI (!).

Mas voltemos ao discurso da Assunção:

                                                   

“(...) O meu medo é o do inconseguimento, em muitos planos: o do inconseguimento de não ter possibilidade de fazer no Parlamento as reformas que quero fazer, de as fazer todas, algumas estão no caminho; o inconseguimento de eu estar num centro de decisão fundamental a que possa corresponder uma espécie de nível social frustracional derivado da crise (...). “um não conseguimento ainda mais perverso: o de a Europa se sentir pouco conseguida e de não projectar para o mundo o seu 'soft power sagrado', a sua mística dos direitos, a sua religião civil da dignidade humana. E não conseguirá se não for capaz de agilizar as suas instituições políticas (...)Tenho medo do egoísmo, do egoísmo que nos deixa de certo modo castrados em termos pessoais e nos deixa castrados em termos colectivos.”.

E estas frases relativas a “medos de inconseguimento”, que para  serem respeitáveis mau grado o assassinato da língua por parte de uma licenciada em direito, deveriam ser coerentes como os “conseguimentos” e não o são.

Ora vejamos:

A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional. Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.

Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional, que se podiam aposentar com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.

Que conseguiu, conseguiu e que tem revelado que inconsegue também.

                                                   

Pobre país que tem criaturas desta à fente dos seus destinos.

Uma cúmplice pandilha.

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publicado por Alea às 19:41