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O Japão e os muçulmanos.

Sexta-feira, 20.07.18

 O Japão tem restrições rígidas sobre o Islão e os muçulmanos.

 O Japão não tem problemas com o Islão.

Vide: www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=72758&cat=Artigos&vinda

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“Nunca se viu uma notícia de que algum dignitário do Irão ou da Arábia Saudita (príncipe, político ou chefe religioso) tenha visitado o Japão. O Japão é um país que tem mantido o Islão à distância.

- O Japão é o único país que não dá cidadania a muçulmanos.

- No Japão não há nenhuma residência permanente para os muçulmanos.

- Há uma proibição forte sobre a expansão do Islão no Japão.

- Nas universidades do Japão, não se ensina a língua árabe ou a religião islâmica.

- Não é possível importar "O Alcorão", publicado em árabe.

- De acordo com os dados publicados pelo governo japonês, foi dado visto de residência temporária apenas a duzentos mil muçulmanos (2 tahlk), que têm de seguir a lei japonesa. Estes muçulmanos devem falar japonês e realizar os seus rituais religiosos apenas nas suas casas.

- O Japão é o único país que tem um número mínimo de embaixadas dos países islâmicos.

- Os muçulmanos que vivem no Japão são apenas funcionários de empresas estrangeiras.

- Até hoje, o Japão não concede vistos a médicos, engenheiros ou administradores enviados por estrangeiros sendo muçulmanos.

- Na maioria das empresas japonesas incluem um artigo nas suas políticas de trabalho, que apenas os não-muçulmanos podem inscrever-se ou candidatar-se a um lugar de trabalho.

- O governo japonês é da opinião que os muçulmanos são fundamentalistas e que mesmo na actual era da globalização não estão dispostos a mudar as suas leis muçulmanas.

- Os muçulmanos não podem alugar uma casa no Japão.

- Se alguém venha a saber que seu vizinho é muçulmano, informa as autoridades e o bairro todo para estar alerta.

- Ninguém pode iniciar uma célula islâmica ou árabe no Japão.

- Se uma mulher japonesa se casar com um muçulmano, ser-lhe-á retirada de imediato a nacionalidade japonesa.

(Fim de parte da transcrição.Verdade ou fantasia?).

Há quem compare esta situação com a da Alemanha para com os judeus noa anos trinta.

Será que sabem quem foi Hitler? Uma besta ditatorial (inteligente).

Os nazis eram os terroristas do tempo, não os judeus.

Hoje os terroristas não são os japoneses são, na Europa, na sua enorme maioria e quer se goste ou não, muçulmanos. Radicais, sem dúvida e sem qualquer carimbo na testa a atestar a sua condição.

Será que sabem quais eram no tempo os objectivos dos nazis com o terror na base das suas políticas? E não eram apenas judeus! Eram ciganos, sociais democratas, homosexuais, opositores ao regime, etc. e, também, católicos.

Será que acham que naquele tempo o governo alemão era, como o do Japão de hoje, democrático?

Respeitador dos cristãos (o que não é o caso da maioria dos países muçulmanos onde os cristãos são proibidos de erigir as suas igrejas quando não perseguidos e mortos)?

Acho que não e aquela comparação é uma de alhos com bugalhos.

Leiam, estudem a história daquela época e só depois façam com ela comparações para os dias de hoje.

Concordo, em geral, com as medidas do governo democrático de Japão.

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Que se veja hoje em dia a ocupação muçulmana na Europa.

Na Alemanha, no Reino Unido, em França, na Bélgica, na Noruega, na Suécia a população muçulmana é muito significativa.

Para se ficar mais esclarecido basta consultar os muitos escritos no Google sob o tema "muçulmanos na Europa".

Leia-se, por exemplo:  https://g1.globo.com/mundo/noticia/populacao-muculmana-na-europa-pode-triplicar-ate-2050.ghtml

De acordo com o estudo do instituto americano de pesquisa “Pew Research Centre” a população muçulmana na Europa até 2050 poderá representar 11,2% do total da população no cenário “médio” e atingir as seguintes percentagens no cenário “alto”:

Alemanha 19,7% (10,8% no cenário “médio”), Reino Unido 17,2% (16,7% no cenário “médio”), França 13%, Bélgica 18,2%, Áustria 19,9%, Noruega 17%, Suécia 30,6% (20,5% no cenário “médio”), Finlândia 11,4% (no cenário “médio”).

Como português saúdo, aceito e agradeço a herança árabe de Portugal (do séc VIII ao XV), mas não saúdo as afirmações, politicamente correctas, dos advogados das condições da actual migração islâmica na Europa.

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A maioria dos atentados terroristas na Europa, nomeadamente em França, na Bélgica, em Inglaterra e, também, nos EUA, no Iraque e em África têm a assinatura assumida do ISIS ou do Al Quaeda. Muçulmanos radicais, dizem.

 

            

 

 

 

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publicado por Alea às 18:00

Os Melungos

Terça-feira, 10.07.18

Chegou-me à mão o texto que segue e que resume de modo muito interessante e resumido a diáspora dos portugueses no mundo, relacionada com a descendência dos portugueses, marinheiros e soldados que no passado (séculos XV e XVI) defenderam a posição de Portugal a oriente do "meridiano de Tordesilhas". Leia-se "A Peregrinação de Fernão Mendes Pinto", as crónicas da época, as biografias dos reis D. João II e D. Manuel, de Fernando de Magalhães, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque, por exemplo.

Tentei identificar o autor do texto original através do "site":

https://descobrirportugal.pt/os-melungos-tribo-descendente-portugueses/

Julgo ser um autor de escritos sobre o Portugal, em particular no domínio dos Descobrimentos, publicados em Descobrir Portugal: https://descobrirportugal.pt/

De facto, neste "site" o autor do texto que aqui reproduzo tem a assinatura de "Copy Desk" e a data de 27/01/2018:

https://descobrirportugal.pt/author/copy-desk/.

Sob o título "melungos" também se encontram na net muitos artigos sobre o assunto.

Pelo seu interesse entendi dar ao texto que recebi a divulgação que posso e que, na minha opinião, merece.

                                 Descobrir Portugal.png

  Os Melungos: uma tribo descendente de portugueses?

" É nos Estados Unidos, mais concretamente nas montanhas dos Apalaches, que habita o misterioso povo dos Melungos. Há mais de 300 anos que esta tribo se auto-intitula de “portugee” (portugas).

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                            Melungos

Os Melungos apresentam vários traços físicos que combinam uma mistura de origens diferentes: índia, negra, árabe e o branca. Suspeita-se que esta tribo estivesse instalada nos Montes Apalaches ainda antes de se concretizar o domínio inglês na América. Porém, também existem alguns relatos de que estão instalados ali desde o século XVII.

Radicado nos Estados Unidos há vários anos, o investigador amador Manuel Mira é um interessado estudioso por este povo. Em declarações ao “Livro dos Porquês”, revelou que as suas investigações tiveram início graças a uma expressão curiosa de uma docente: ” (…) Uma professora, Barbara MacRae, ao saber que era português, a primeira coisa que me disse foi ‘então você conhece os Melungos’ “.

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             Sneedville

A partir daí procurou saber realmente se a ligação daquele misterioso povo com Portugal era verdadeira. O primeiro passo foi conhecer Sneedville, uma das localidades onde os Melungos viveram após a vida dificultada nas montanhas.

Manuel Mira afirma ao “Livro dos Porquês” que “eles estavam com medo que eu fosse jornalista. Os que lá foram antes trataram-nos como pessoas pobres e incultas”.

Porém, seria numa conversa tida com o escriturário da Câmara Municipal, Scott Collins (também ele Melungo), que obteve dados curiosos: “Disse-me que as lendas rezavam que os Melungos eram os descendentes dos náufragos de um navio português que afundara na época das Descobertas”, refere Manuel Mira.

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             Melungos

Mira tentou obter mais informações sobre estas histórias, agora através de documentação. Nada conseguiu saber sobre a altura das Descobertas portuguesas, mas conseguiu encontrar o primeiro censo de 1784, no qual o fundador do Tennessee, John Sevier, afirmava que a origem dos Melungos era portuguesa.

Mira disse (...) que se focou noutro tipo de pista que parece relacionar este povo com Portugal: uma placa que sinaliza um sítio histórico: ” Em 1567 passou por aqui uma expedição de espanhóis comandada por Juan Pardo”.

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                              Juan Pardo.

Aparentemente, não é prova de qualquer relação com Portugal, mas é apenas impressão. Manuel Mira (...) conta que esta é uma grande prova: “Eu sabia, a partir de antigas investigações, que Juan Pardo tinha sido um explorador espanhol que trouxera portugueses para Florida nos seus barcos. Não tinha era noção que chegara tão longe”.

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                                  Melungos

Embora não tenha provas, Manuel Mira realça que “haveria camponeses portugueses nestas viagens”. Entretanto, refere a obtenção de um apoio importante na sua investigação: o da Biblioteca Marinha, que confirmou um naufrágio português.

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                           Melungos

Algum tempo depois descobriu num livro sobre os Melungos uma carta de 1907: ” (Os Melungos) são descendentes de espanhóis e portugueses, do grupo de Hernando de Sotto, que se aventuraram na Florida para certas regiões da Carolina do Norte à procura de ouro e que foram capturados ou auxiliados pelos índios Cherokee“.

A origem dos Melungos merece um estudo ainda mais aprofundado: “Ainda hoje não posso dizer com toda a certeza que os Melungos são descendentes de portugueses”, confessa Manuel Mira.

Do Suriname à Indonésia: 7 tribos que descendem dos portugueses

Estão espalhados um pouco por todo o mundo e são a maior prova do legado dos Descobrimentos, quando os portugueses partiram para terras distantes em busca de glória e riqueza. A grande maioria deles ainda fala crioulo de origem portuguesa e ainda mantém vivas algumas tradições dos seus antepassados. É comum, em muitos locais, ainda cantarem em português e a religião católica é outro factor que os une. Existem muitas tribos e povos que descendem dos portugueses, desde a América até à Ásia. Alguns estão a desaparecer, outros ainda conseguem manter viva a chama dos seus ancestrais e o amor por Portugal. Descubra 7 povos que descendem dos portugueses.

1. Lamno (Indonésia).

Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à Indonésia, no início do século XVI e, apesar de terem-se estabelecido sobretudo na região oriental do país, alimentaram o sonho de controlar o comércio da pimenta desde a zona estratégica do Norte da Samatra até ao mercado chinês.

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             Criança de Lamno, Indonésia

Os portugueses da província indonésia de Aceh, conhecidos localmente como “olhos azuis”, estão em risco de se extinguirem desde que o tsunami de 2004 reduziu a comunidade de centenas de pessoas a menos de uma dezena. Antes do tsunami, a comunidade teria talvez cerca de 500 pessoas, enquanto que agora é difícil apontar um número, porque a região conta com descendentes de outros europeus e árabes.

 2. Bayingyis (Birmânia).

A hegemonia portuguesa no Índico e no Pacífico durou perto de um século e seria profundamente abalada com a chegada dos holandeses àqueles mares. Com a substituição da dominação portuguesa pela holandesa – permanecendo nas terras que as viram nascer; deportados para outras paragens; ou forçados à emigração – as cristandades mestiças euro-asiáticas do Oriente talharam a identidade colectiva de cada uma que perdurou até aos nossos dias e que assenta em dois pilares principais: a religião católica e a língua crioula.

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             Bayingyis

Entre essas comunidades destaca-se a dos descendentes dos muitos soldados portugueses que na época de Seiscentos lutaram ao lado dos soberanos de Ava e do Pegu, reinos da antiga Birmânia, ou que faziam parte do pequeno exército de Filipe de Brito, ou do seu companheiro de armas Salvador Ribeiro de Sousa, senhores feudais em terras do Oriente, ambos empossados com o título de ‘rei do Pegu’, e que são hoje conhecidos em Myanmar (actual Birmânia) como os ‘bayingyis’.

3. Ziguinchor (Senegal).

A actual Ziguinchor remonta a uma feitoria fundada pelos portugueses em 1645, na margem sul do rio Casamansa. Segundo a tradição, o seu nome deriva da expressão em língua portuguesa “cheguei e choram”, uma vez que os nativos pensavam que os europeus os vinham escravizar. Subordinada à capitania de Cacheu, o seu objectivo era o comércio com o reino de Casamansa, um fiel aliado na região, descrito pelos cronistas coevos como o reino mais amigo dos portugueses ao longo da costa da Guiné.

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              Ziguinchor

Nos censos de 1963, dos 42.000 habitantes de Ziguinchor, 35.000, falavam o crioulo (83%), e 30.000 tenham o crioulo como língua materna (71,4%). O crioulo de Casamansa é uma língua crioula baseada no português que é considerado um dialecto do crioulo da Guiné-Bissau falado principalmente na região de Casamansa no Senegal e também na Gâmbia.

 4. Kristang (Malásia).

Os portugueses chegaram há quinhentos anos a Malaca. A diáspora lusitana subsiste, com inusitado fulgor e entusiasmo, num pequeno bairro piscatório malaio, onde se luta pela manutenção da cultura portuguesa. Hoje e sempre. Em Malaca (Melaka, i.e., “O Estado Histórico”), o terceiro mais pequeno Estado da Malásia, existe um povo conhecido por Kristang (“cristão”), que descende dos portugueses e que sobrevive desde o século XVI como uma pequena comunidade de cerca de 5000 pessoas.

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             kristang

A numerosa colónia luso-descendente não abdicou da identidade cultural. Meio milénio após a chegada lusa e 370 anos após a sua partida, todos continuam a afirmar-se, orgulhosamente, portugueses, sem nunca terem pisado solo nacional. A cultura popular portuguesa transmite-se de pais para filhos, por via oral. Contam-se histórias, ensinam-se costumes e tradições, transmite-se «o portugis antigo», que falavam os primeiros colonos, corrompido por séculos de transmissão oral sem um único registo escrito ou resquício de ensino oficial.

 5. Burghers (Sri Lanka).

Burgher é o nome pelo qual são conhecidos os descendentes de portugueses e holandeses no Sri Lanka. Os Burghers Portugueses são um grupo étnico do Sri Lanka descendentes de cingaleses e portugueses, católicos e falantes do indo-português do Ceilão, uma linguagem crioula de origem portuguesa. Os Burghers portugueses são maioritariamente descendentes de mestiços de origem portuguesa e cingalesa, geralmente pai português e mãe cingalesa ou mãe descendente de portugueses com pai cingalês. A sua origem remonta à chegada dos portugueses, após a descoberta do caminho marítimo para a Índia, em 1505.

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             Burghers

Quando os holandeses tomaram as costas do Sri Lanka em 1656, antigo Ceilão Português, os descendentes dos portugueses refugiaram-se nas montanhas centrais do reino Kandyan, sob domínio cingalês. Com o tempo descendentes de portugueses e holandeses casaram entre si. Embora a língua portuguesa tivesse sido banida sob o domínio holandês, estava tão difundida como língua franca do índico que até os holandeses a falavam. No Censo de 1981 os Burghers (holandeses e portugueses) contavam cerca de 40.000 (0,3% da população total do Sri lanka). Numerosos apelidos dorigem portuguesa permanecem até hoje, como Perera, Pereira, Abreu, Salgado, Fonseca, Fernando, Rodrigo e Silva que se tornaram parte da cultura do Sri Lanka.

 6. Korlai (Indía).

Korlai é uma aldeia que fica perto das ruínas da antiga cidade fortaleza de Chaul construída pelos portugueses no séc. XVI, em 1534. Chaul foi uma das cidades mais importantes e estratégias do Império Português do Oriente, de tal forma que era uma cidade bem apetecida para os adversários dos portugueses. Os portugueses começaram a frequentar aquelas águas a partir de 1501, com o apoio do potentado local que se fizera vassalo do rei de Portugal para se livrar da influência do Samorim de Calecut.

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             korlai

A povoação conta com cerca de 900 falantes no entanto encontra-se ainda por estudar, pois ainda não há nenhum estudo sobre a língua ou sobre os costumes deste povo. A descendência de Korlai resulta da presença de soldados Portugueses que se casaram com as nativas, bem como um pequeno grupo de mulheres de Goa que se casaram com portugueses. Os seus costumes e tradições indicam essa origem e incluem a religião cristã, a celebração de diversas festividades e até músicas populares.

 7. Tugu (indonésia)

Não é fácil chegar a Tugu, a nordeste de Jacarta, capital da Indonésia. Mesmo ao fim-de-semana, o trânsito que liga à aldeia é caótico, devido à proximidade do porto de Tanjung Priok, o principal do país, com cerca de 430 hectares. Apesar dos inúmeros camiões que entopem a estrada principal, sente-se uma tranquilidade ao chegar a Tugu, um ex-líbris de Portugal. Junto ao cemitério e à igreja branca datada do século XVII, há um espaço aberto e arvoredo que lembra o centro de algumas aldeias portuguesas, até pelos idosos que por ali vão deixando cair o tempo.

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             Tugu

Os ancestrais dos tugu estão ligados aos escravos dos portugueses na Índia que foram levados para a Batávia, antiga Jacarta, por holandeses. Ainda no século XVII, após o fim do império colonial português no Sudeste Asiático, chegaram àquela zona comerciantes, artesãos e aventureiros oriundos de Malaca, Ceilão, Cochim e Calecute. O cruzamento entre os dois grupos fez nascer os chamados “Portugueses Negros”, que tinham em comum a língua portuguesa e a religião cristã."

Fim da transcrição.

 

             

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publicado por Alea às 15:40